Um Lugar...

Nosso principal objetivo é acordar o Ser Humano, apoiar os despossuídos e alertar os poderosos... usando a cultura e o pensamento para esbofetear os medíocres... ou não! Todas as histórias contadas aqui são verídicas, os nomes foram trocados para proteger os inocentes...


Roger Borges (Pesquisador, Jornalista e Blogueiro Ocasional)
Bruno Cavalcanti (Jornalista, Blogueiro e Pensador)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Neil Young & Crazy Horse, ao vivo em 1971.


Neil Young, é um dos meus artistas preferidos, e a  coluna de hoje, é dedicada a um disco gravado no lendário Filmore East em São Francisco, em 1971 (porém lançado somente em 2006), onde temos um genial registro ao vivo com uma das melhores bandas de apoio do mundo, o Crazy Horse na sua formação original com : Billy Talbot (baixo), Ralph Molina (bateira) e Danny Whiten (guitarra).
Contendo apenas 6 músicas num total de 47 minutos de duração, todas as versões do disco são superiores as gravações de estúdio. O disco começa com “Everybody Knows This Is Nowhere”, na faixa dois encontramos a exelente “Winterlong”(inclusive, essa música foi regravada pela banda Pixies), mas a versão cheia de improviso e um instrumental genial, fica por conta da “Down by the River” onde temos 12 minutos de pura genialidade, onde mostra uma banda totalmente introsada . Em “Wonderin´” é o “momento country” do disco. Mas o disco nos reserva um final a altura desse artista, onde temos 16 minutos de pura criatividade, genialidade, e improviso em “Cowgirl in the Sand”, fechando o álbum com chave de ouro.
Infelizmente “Live at the Filmore East” do Neil Young & Crazy Horse, não teve tanto impacto quanto merecido, porém é uma ótima dica de disco, tanto para fãs como novos apreciadores desse músico canadense, tão importante para a história do rock.

Por Bruno Barni

quarta-feira, 27 de abril de 2011

“Eu nasci assim,eu não tinha escolha. Eu nasci com o dom da voz de ouro!”


O título desse texto, é um trecho da música “Tower of Songs” de Leonard Cohen, e o disco, o gênial “I´m Your Man”, lançado em 1988 pelo selo da Columbia Records, é o oitavo disco desse cantor, compositor e poeta (antes de gravar música profissionalmente aos 33 anos, Cohen já era um poeta respeitado em sua terra natal o Canadá).
I´m Your Man, é o primeiro disco de Cohen a usar uma instrumentação mais moderna como sintetizadores e baterias eletrônicas. Usando a ironia já na capa do disco (onde se vê Leonard segurando uma banana), o disco tem letras geniais como “Everybody Knows” e a faixatítulo. Mas também nos reserva momentos emocionantes em “Ain´t No Cure For Love” e “I Can´t Forget”, dois “poemas” lindos sobre amor, que somente poderia ser escritos por Cohen.Porém além de outras ótimas faixas como “Jazz Police” e “First We Take Manhattan”, o grande final do disco nos reserva uma música que foi regravada pelo Jesus & Mary Chain, a “Tower Of Song”, uma grande canção, com letra e instrumental inteligente, que finaliza esse exelente disco.
Embora esse disco não seja o melhor, mas sim,um dos melhores trabalhos desse poeta canadense, vale a pena ser conferido, pois mostra um artista já entrando na velhice, que não perdeu a inspiração e soube se adaptar a modernidade.

Por Bruno Cavalcanti

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Para Gostar de Rod Stewart.



Pode parecer estranho ter uma coluna sobre um disco do Rod Stewart  solo, porém “ Every Picture Tells A Story” de 1971 é um clássico do rock inglês, que merece um espaço na coleção de álbuns.
O disco é uma compilação de ótimas canções e contém exelentes covers como :” That´s All Rigth “(eternizada pelo rei Elvis),”(Find A) Reason To Believe “de Tim Hardin,” Tomorrow Is Such A Long Time” de Bob Dylan e a melhor cover do álbum “Amazing Grace” uma linda versão de dois minutos, que surpreende. O instrumental do disco é outra maravilha a parte, com um time de músicos de primeira, temos na guitarra o senhor Ron Wood( sim o guitarrista dos Rolling Stones) que toca de maneira única.
Caso você nunca tenha escutado nada do Rod Stewart, ou tenha conhecido por músicas da sua péssima carreira dos anos 80, escute “ Every Picture Tells A Story”,é o tipo de pop /rock inglês dos anos 70, de altissima qualidade...coisa que não é mais feita nos dias de hoje.

Por Bruno Barni

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O Lado Negro de Hollywood

O livro tem duas capas: a vermelha com Robert De Niro e a azul com Peter Fonda.


Peter Biskind, jornalista, é o autor de um dos ( para não dizer o melhor ) livro sobre o cinema de Hollywood da década de 70. “Como a Geração Sexo – Drogas-e- Rock´n´Roll Salvou Hollywood”,lançado em 2009, é uma ótima pedida para quem quer saber mais sobre uma época de ouro que lançou clássicos como : “Taxi Driver”, “O Poderoso Chefão”, “Sem Destino”, dentre tantos outros filmes que marcaram uma era.
O Livro narra os bastidores das produções citadas acima e outras, mas também mostra as brigas entre jovens diretores (como Francis Ford Coppola) , com executivos de grandes estúdios(Warner por exemplo), pelo fato dessas companias não aceitarem novas ideias e de “dar o porder” para o diretor. Várias histórias são contadas por produtores, diretores, executiros, dentre outras pessoas envolvidas no cinema dessa época. Peter Biskind, fez uma (bela) pesquisa de anos, e pegou vários depoimentos, montando uma narrativa que vai direto ao ponto, contando tudo sem censura os bastidores dessa época que seria conhecida “Nova Hollywood”.
Finalizando esse texto, vou listar meus 5 filmes preferidos, cuja às histórias e curiosidades encontran-se nesse livro.

O Poderoso Chefão (1972)
Touro Indomável (1980)
Chinatown (1974)
Star Wars – Episódio IV (1977)
M.A.S.H. (1970)

Por Bruno Barni