Um Lugar...

Nosso principal objetivo é acordar o Ser Humano, apoiar os despossuídos e alertar os poderosos... usando a cultura e o pensamento para esbofetear os medíocres... ou não! Todas as histórias contadas aqui são verídicas, os nomes foram trocados para proteger os inocentes...


Roger Borges (Pesquisador, Jornalista e Blogueiro Ocasional)
Bruno Cavalcanti (Jornalista, Blogueiro e Pensador)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

The Grateful Dead Acústico!



Quem imaginaria poder escutar o The Grateful Dead unplugged? Ninguém... Você deve imaginar como resposta, pelo fato que banda acabou no começo dos anos 90. Porém o Dead, (felizmente) nos deixou, lançado em agosto de 1981, o “Dead Set”.
Gravado como parte das comemorações dos 15 anos da banda, esse álbum foi gravado em shows realizados no” Warfield Theater “em São Francisco e no Radio City Music Hall, na cidade de Nova York em 1980, mas a genialidade desse LP, não está só no fato de ser gravações ao vivo da banda (que são sempre ótimas), mas sim, o fato de ser um concerto acústico, onde pode-se ver claramente todas as raízes que o Grateful Dead tem tanto com o folk, como com o Country. O álbum começa com a bela “Samson And Delilah”, porém loga na faixa 2, temos uma grande versão bem folk-rock de 7 minutos da “Friend Of The Devil”, uma releitura tão impressionante que só ela valeria ter esse disco na coleção, mas claro que para a felicidade de todos os fãs ainda temos “Feel Like A Stranger”,” Franklin's Tower”,”Row Jimmy” entre outras. Porém ainda temos outra versão incrível da clássica “Candyman”, onde são 7 minutos de puro deleite para os Deadheads (apelido dos fãs da banda).
Com uma execução excepcional de todas as 25 músicas (no caso a edição que citei acima, é a versão duplo do disco, lançado pela Rhino Records em 2004), esse disco é mais um grande registro dessa banda que sempre nos deixará saudades.

Por Bruno C Barni

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mais um grande disco do Grateful Dead!



Em 1973, o Grateful Dead, continuava a lançar maravilhosos álbuns, e Wake Of The Flood, é mais um excelente trabalho dessa banda de São Francisco (Califórnia). Contendo uma nova formação com Keith e Donna Godchaux, além do seu carismático lider Jerry Garcia, Bob Weir, Phil Lesh e Bill Kreutzmann.
Seguindo a linha country,folk e psicodélico do “Workingman´s Dead”(1970) e “American Beauty”(1970), esse sexto disco, ainda se encontra ótimas pegadas de blues e jazz. “Mississippi Half-Step Uptown Toodeloo”, inicia o álbum com essa exelente balada country-rock, onde se encontra um Jerry Garcia afinadíssimo (aliais os vocais de todas as faixas estão surpreendentes), nas faixas ” Let Me Sing Your Blues Away”, “Row Jimmy” e “Stella Blue”,seriam a “trilogia do blues” do álbum, pois são três belas baladas, onde o instrumental está impecável. Porém ainda temos uma das mehores faixas do disco a “Eyes Of The Word”(onde na edição remasterizada, encontra-se uma versão ao vivo de 17 minutos).
Cativante e delicioso de se escutar, Wake Of The Flood, é um grande disco, de um dos períodos mais fertil, dessa importante banda dos anos 60, que mesmo após o fim do movimento “Flower Power”, continuou a lançar material de qualidade, que merece ser escutado e apreciado por todas as gerações.

Por Bruno Barni

terça-feira, 10 de maio de 2011

Bob Dylan - Live 1966.



A série “The Bootleg Series”, trata-se, de diversos álbuns “não oficiais”, que eram vendidos no mercado paralelo. Bob Dylan foi um dos primeiros artistas a serem piratiados, e igual a Frank Zappa, ele começou a relançar os bootlegs não oficiais em seu catálogo, e “The Bootleg Series Vol 4 – The ‘Royal Albert Hall’ Concert” gravado em 1966 na trunê do “Blonde On Blonde”, e lançado oficialmente  só em 1998, é um dos melhores registros de Dylan no auge de sua forma.
Entre 1965 -1966, Bob fazia seus shows em duas partes, sendo à primeira, um set acústico e a sengunda parte,  com uma banda de apoio (que depois seria conhecida por “The Band”). Nesse álbum duplo temos  esses dois sets, tendo no disco 1 ótimas versões desplugadas de:“Visions Of Johanna”,”Desolation Row” e “Just Like A Woman”,mas contendo clássicos como “She Belongs To Me”, It´s All Over Now, Baby Blue” e a eterna “Mr. Tambourine Man”. Depois dessa exelente primeira parte, vem o disco 2, eletrificado, em altíssimo volume, que começa com “Tell Me, Momma” e conta ainda com “Just Like Tom Thumb´s Blues” dentre outras. Mas as duas últimas faixas são os pontos mais altos do disco, porque quando se escuta a “Ballad Of A Thin Man” se ouve alguém na multidão gritando em bom som “Judas!”(nessa época Bob era tido como um traidor do movimento folk, ao gravar discos usando instrumentação elétrica). E como resposta, Dylan fecha o show com uma versão bem barulhenta de “Like A Rolling Stone”.
Todas as nove edições da série “The Bootleg Series”, são obrigatórias para seus fãs (e fanáticos como eu), porém “The Bootleg Series Vol 4 – The ‘Royal Albert Hall’ Concert”, além de ser o melhor disco da série, é também perfeito para quem nunca escutou nada desse “poeta”, que é considerado (embora o próprio Bob Dylan negue isso), a voz de uma geração!

Por Bruno C Barni