Um Lugar...

Nosso principal objetivo é acordar o Ser Humano, apoiar os despossuídos e alertar os poderosos... usando a cultura e o pensamento para esbofetear os medíocres... ou não! Todas as histórias contadas aqui são verídicas, os nomes foram trocados para proteger os inocentes...


Roger Borges (Pesquisador, Jornalista e Blogueiro Ocasional)
Bruno Cavalcanti (Jornalista, Blogueiro e Pensador)

sábado, 8 de outubro de 2011

Beijem Eles Por Mim...



O Siouxsie & The Banshees foi uma banda britânica formada em 1976. A formação inicial do grupo contava com Siouxsie Sioux (Susan Ballion), vocal, Steve Havoc (Steven Severin), baixo, Sid Vicius, bateria e Marco Pirroni  na guitarra.  Desde então, Siouxsie e Severin passaram a liderar a banda. 

Na excursão do segundo álbum, Join Hands, "Bob" Smith, líder do The Cure se une a banda como guitarrista, deixando o grupo em 1984 após o lançamento do álbum Hyaena. Ele já era conhecido da banda, pois o Cure abrira alguns shows do grupo em 79 e inclusive Smith foi convidado para tocar com eles, nessa tour. Smith fazia a 1ª parte com o Cure e a 2ª com os Banshees.

Os Banshees influenciaram e influenciam inúmeras bandas até hoje com seu som "pós-punk". Siouxsie declarou fim da banda em 1996, após 20 anos de carreira, depois de uma serie de desentendimentos com Severin. Siouxsie em  solo, chegou a lançar, em 2007, o álbum "Mantaray". Steve Severin desenvolveu alguns projetos solos também como a trilha sonora do filme Visions of Ecstacy, além de participações em outras bandas. Entre rock e pop, os Banshees fazem parte da nossa história e da história do rock e seu legado imenso é indiscutível. 

Discografia:

1978 - The Scream                                  
1979 - Join Hands                                  
1980 - Kaleidoscope                                
1981 - Juju                                        
1982 - A Kiss in the Dreamhouse                    
1983 - Nocturne (álbum e dvd Live Londres 1983)    
1984 - Hyaena                                      
1986 - Tinderbox                                   
1987 - Through the Looking Glass                   
1988 - Peepshow                                    
1991 - Superstition                                
1995 - The Rapture                                 
2002 - The Best of Siouxsie and the banshees       
2004 - Downside Up (box set de b-sides e raridades)
2006 - Voices on the Air: The Peel Sessions        
2009 - At The BBC (box set de 3 live cds e dvd)    

Mais sobre Siouxsie & The Banshees: http://pt.wikipedia.org/wiki/Siouxsie_%26_the_Banshees

O vídeo é clichê, mas é ótimo....


 By: Roger "Spellbound" Himura


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tour pela Europa com Kraftwerk.



A banda alemã Kraftwerk, ficou muito conhecida na década de 70, além de ser um dos grupos mais respeitados de Kraut-Rock, foram também um dos responsáveis pela popularização do sintetizador ,um instrumento que por sinal influenciou Brian Eno, a criar o ambient music, e o Bowie a fazer a clássica “trilogia de Berlim”, uma sequencia de três discos que foram gravados na Alemanha, onde se tem muita influência do Kraftwerk e outros elementos do Kraut-Rock.
Em 1977, é lançado o sexto trabalho da banda o “Trans-Europe Express”. Seguindo a linha dos álbuns anteriores, todos feitos somente com sintetizadores, o disco é literalmente uma viagem à Europa, totalmente futurista onde músicas como: “Europe Endless”, “The Hall Of Mirrors”, já criam um ambiente totalmente surreal e paranoico. A faixatítulo (que já teve um trecho em uma vinheta da MTV Brasil),é uma das melhores músicas da banda, onde na letra faz uma citação de Bowie & Iggy Pop, que estavam na Alemanha nessa época e ambos são fãs da banda até hoje. A “Franz Schubert” é um ambient music totalmente futurista.
O Trans-Europe Express, é o tipo de álbum que além de ter sido uma obra revolucionária, pelo uso (até então) inovador de tecnologia de sequenciador. Esse disco é mais uma das pérolas que são obrigatórias ter em qualquer coleção.

Por Bruno C Barni

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Obra Definitiva do Jane´s Addiction.



Se o “Nothing´s Shocking” de 1988, fez o Jane´s Addiction ser: conhecido, ajudou a abrir espaço na MTV, e  a preparar o terreno para a explosão do underground liderada pelo Nirvana com o antológico “Nevermind”de1991 – “Ritual de Lo Habitual” de 1990 é o resgistro definitivo da banda.
O segundo álbum do grupo pelo selo da Warner Bros (e terceiro disco da discografia oficial), “Ritual...” segue na linha do seu antecessor, porém com músicas mais acessíveis, não chegou a elevar o grupo ao mainstream, porém consolidou sua importância na cena alternativa dos anos 90 (em 1991 a banda terminaria, mas antes Perry Farrell criaria o festival Lollapalooza). Logo de cara o disco começa com a pegada funk Metal de “Stop”, logo após temos as ótimas “No Ones Leaving” , “An´t No Rigth”, “Obvious”, e a faixa 5, a genial ”Been Caught Steling”, música no qual ficou conhecida tanto pelos latidos de cachorro (do Perry), como pelo bizarro videoclipe (onde aparece uma dreag queen em um super-mercado roubando as mercadorias). Após essa excelente música (e single do álbum), temos “Three Days” uma viagem psicodélica com quase 11 minutos de duração,”Then She Did...” ,“Of Course” uma bela canção com um instrumental a lá Oriente Médio (só para relembrar, o deus da guitarra David Navarro e os excepcionais Erick Arvey no baixo e o Stephen Perkins na bateria, dão o ritimo certo às músicas), e a “viajem” termina com “Classic Girl”, uma bela balada para a musa de Farrell – Casey Nicolli (que junto com Perry, ajudou a criar a capa do disco, que faz referencia ao ménage-à-trois).
Depois desse grandioso trabalho o Jane´s Addiction terminou e voltou à ativa, e em 2003 lançou o bom “Strays”,porém “Ritual de Lo Habitual”,ainda é a obra mais acessível da banda e merece total reconhecimento das próximas gerações.

Por Bruno Barni

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Nick Cave & the Bad Seeds - Live!


Pelo título da coluna de hoje, você, caro leitor, deve estar imaginando que escreverei sobre o excelente “Live Seeds” de 1993, gravado durante a turnê do disco “Herry´s Drem”, no caso o foco hoje é álbum duplo lançado em 2007, gravado durante a turnê do álbum “Abattoir Blues-The Lyre Of Orpheus” de 2004.
Abattoir Blues Tour, é um ao vivo, tão bom quanto o já citado “Live Seeds”,mas claro que esse registro, tem sua importância, porque além de captar Cave junto dos Seeds na década de 90, a banda contava com toda à habilidade musical de Blixa Bargeld na guitarra. Mas voltando ao”Abattoir..”, o disco começa com a lindíssima balada “O Childrem”que logo de início cria o clima soturno comum nos trabalhos de Cave (inclusive, essa música aparece em uma cena do filme Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1). Às cinco primeiras canções são mais recentes (na época), mas logo Nick solta uma seguencia de clássicos como: “Red Right Hand”,”The Ship Song”,”The Weeping Song”, e fecha o disco 1, com uma versão de 8 minutos da “épica” “Staggar Lee”, a bela balada morbida de Cave, que faz parte do “Murder Ballads”(1996), onde os Bad Seeds (para variar), tocam seus instrumentos de forma genial, mesclando sutileza até o caos sonoro.
O disco 2 começa com outra bela balada a “Carry Me”, onde tem o belo acompanhamento de violino, cortesia do sr. Warren Ellis. A “Let The Bells Ring”, Nick dedica à canção ao Johnny Cash. Nesse Segundo cd, a maioria das canções como: “Easy Money”, Supernaturally”,”God In Is The House” e outras, são belas baladas, (novamente), com um competente trabalho instrumental dos Bad Seeds, onde piano, violino, guitarra, baixo, bateria e a própria voz de Cave entram em uma bela harmonia, que segue até o final do álbum, que por sinal nos reserva a clássica “Deanna”, e o show é encerrado com a ótima “Lay Me Low”.
Abattoir Blues Tour, é o tipo de disco, que além de ser obrigatório ter em sua discografia (principalmente para se escutar em dias chuvosos e frios), mostra um Nick Cave & the Bad Seeds, já na casa dos 40 anos para cima, mas sem perderem à criatividade ou suas qualidades musicais.

Por Bruno C Barni

quarta-feira, 18 de maio de 2011

The Grateful Dead Acústico!



Quem imaginaria poder escutar o The Grateful Dead unplugged? Ninguém... Você deve imaginar como resposta, pelo fato que banda acabou no começo dos anos 90. Porém o Dead, (felizmente) nos deixou, lançado em agosto de 1981, o “Dead Set”.
Gravado como parte das comemorações dos 15 anos da banda, esse álbum foi gravado em shows realizados no” Warfield Theater “em São Francisco e no Radio City Music Hall, na cidade de Nova York em 1980, mas a genialidade desse LP, não está só no fato de ser gravações ao vivo da banda (que são sempre ótimas), mas sim, o fato de ser um concerto acústico, onde pode-se ver claramente todas as raízes que o Grateful Dead tem tanto com o folk, como com o Country. O álbum começa com a bela “Samson And Delilah”, porém loga na faixa 2, temos uma grande versão bem folk-rock de 7 minutos da “Friend Of The Devil”, uma releitura tão impressionante que só ela valeria ter esse disco na coleção, mas claro que para a felicidade de todos os fãs ainda temos “Feel Like A Stranger”,” Franklin's Tower”,”Row Jimmy” entre outras. Porém ainda temos outra versão incrível da clássica “Candyman”, onde são 7 minutos de puro deleite para os Deadheads (apelido dos fãs da banda).
Com uma execução excepcional de todas as 25 músicas (no caso a edição que citei acima, é a versão duplo do disco, lançado pela Rhino Records em 2004), esse disco é mais um grande registro dessa banda que sempre nos deixará saudades.

Por Bruno C Barni

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mais um grande disco do Grateful Dead!



Em 1973, o Grateful Dead, continuava a lançar maravilhosos álbuns, e Wake Of The Flood, é mais um excelente trabalho dessa banda de São Francisco (Califórnia). Contendo uma nova formação com Keith e Donna Godchaux, além do seu carismático lider Jerry Garcia, Bob Weir, Phil Lesh e Bill Kreutzmann.
Seguindo a linha country,folk e psicodélico do “Workingman´s Dead”(1970) e “American Beauty”(1970), esse sexto disco, ainda se encontra ótimas pegadas de blues e jazz. “Mississippi Half-Step Uptown Toodeloo”, inicia o álbum com essa exelente balada country-rock, onde se encontra um Jerry Garcia afinadíssimo (aliais os vocais de todas as faixas estão surpreendentes), nas faixas ” Let Me Sing Your Blues Away”, “Row Jimmy” e “Stella Blue”,seriam a “trilogia do blues” do álbum, pois são três belas baladas, onde o instrumental está impecável. Porém ainda temos uma das mehores faixas do disco a “Eyes Of The Word”(onde na edição remasterizada, encontra-se uma versão ao vivo de 17 minutos).
Cativante e delicioso de se escutar, Wake Of The Flood, é um grande disco, de um dos períodos mais fertil, dessa importante banda dos anos 60, que mesmo após o fim do movimento “Flower Power”, continuou a lançar material de qualidade, que merece ser escutado e apreciado por todas as gerações.

Por Bruno Barni

terça-feira, 10 de maio de 2011

Bob Dylan - Live 1966.



A série “The Bootleg Series”, trata-se, de diversos álbuns “não oficiais”, que eram vendidos no mercado paralelo. Bob Dylan foi um dos primeiros artistas a serem piratiados, e igual a Frank Zappa, ele começou a relançar os bootlegs não oficiais em seu catálogo, e “The Bootleg Series Vol 4 – The ‘Royal Albert Hall’ Concert” gravado em 1966 na trunê do “Blonde On Blonde”, e lançado oficialmente  só em 1998, é um dos melhores registros de Dylan no auge de sua forma.
Entre 1965 -1966, Bob fazia seus shows em duas partes, sendo à primeira, um set acústico e a sengunda parte,  com uma banda de apoio (que depois seria conhecida por “The Band”). Nesse álbum duplo temos  esses dois sets, tendo no disco 1 ótimas versões desplugadas de:“Visions Of Johanna”,”Desolation Row” e “Just Like A Woman”,mas contendo clássicos como “She Belongs To Me”, It´s All Over Now, Baby Blue” e a eterna “Mr. Tambourine Man”. Depois dessa exelente primeira parte, vem o disco 2, eletrificado, em altíssimo volume, que começa com “Tell Me, Momma” e conta ainda com “Just Like Tom Thumb´s Blues” dentre outras. Mas as duas últimas faixas são os pontos mais altos do disco, porque quando se escuta a “Ballad Of A Thin Man” se ouve alguém na multidão gritando em bom som “Judas!”(nessa época Bob era tido como um traidor do movimento folk, ao gravar discos usando instrumentação elétrica). E como resposta, Dylan fecha o show com uma versão bem barulhenta de “Like A Rolling Stone”.
Todas as nove edições da série “The Bootleg Series”, são obrigatórias para seus fãs (e fanáticos como eu), porém “The Bootleg Series Vol 4 – The ‘Royal Albert Hall’ Concert”, além de ser o melhor disco da série, é também perfeito para quem nunca escutou nada desse “poeta”, que é considerado (embora o próprio Bob Dylan negue isso), a voz de uma geração!

Por Bruno C Barni

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Neil Young & Crazy Horse, ao vivo em 1971.


Neil Young, é um dos meus artistas preferidos, e a  coluna de hoje, é dedicada a um disco gravado no lendário Filmore East em São Francisco, em 1971 (porém lançado somente em 2006), onde temos um genial registro ao vivo com uma das melhores bandas de apoio do mundo, o Crazy Horse na sua formação original com : Billy Talbot (baixo), Ralph Molina (bateira) e Danny Whiten (guitarra).
Contendo apenas 6 músicas num total de 47 minutos de duração, todas as versões do disco são superiores as gravações de estúdio. O disco começa com “Everybody Knows This Is Nowhere”, na faixa dois encontramos a exelente “Winterlong”(inclusive, essa música foi regravada pela banda Pixies), mas a versão cheia de improviso e um instrumental genial, fica por conta da “Down by the River” onde temos 12 minutos de pura genialidade, onde mostra uma banda totalmente introsada . Em “Wonderin´” é o “momento country” do disco. Mas o disco nos reserva um final a altura desse artista, onde temos 16 minutos de pura criatividade, genialidade, e improviso em “Cowgirl in the Sand”, fechando o álbum com chave de ouro.
Infelizmente “Live at the Filmore East” do Neil Young & Crazy Horse, não teve tanto impacto quanto merecido, porém é uma ótima dica de disco, tanto para fãs como novos apreciadores desse músico canadense, tão importante para a história do rock.

Por Bruno Barni

quarta-feira, 27 de abril de 2011

“Eu nasci assim,eu não tinha escolha. Eu nasci com o dom da voz de ouro!”


O título desse texto, é um trecho da música “Tower of Songs” de Leonard Cohen, e o disco, o gênial “I´m Your Man”, lançado em 1988 pelo selo da Columbia Records, é o oitavo disco desse cantor, compositor e poeta (antes de gravar música profissionalmente aos 33 anos, Cohen já era um poeta respeitado em sua terra natal o Canadá).
I´m Your Man, é o primeiro disco de Cohen a usar uma instrumentação mais moderna como sintetizadores e baterias eletrônicas. Usando a ironia já na capa do disco (onde se vê Leonard segurando uma banana), o disco tem letras geniais como “Everybody Knows” e a faixatítulo. Mas também nos reserva momentos emocionantes em “Ain´t No Cure For Love” e “I Can´t Forget”, dois “poemas” lindos sobre amor, que somente poderia ser escritos por Cohen.Porém além de outras ótimas faixas como “Jazz Police” e “First We Take Manhattan”, o grande final do disco nos reserva uma música que foi regravada pelo Jesus & Mary Chain, a “Tower Of Song”, uma grande canção, com letra e instrumental inteligente, que finaliza esse exelente disco.
Embora esse disco não seja o melhor, mas sim,um dos melhores trabalhos desse poeta canadense, vale a pena ser conferido, pois mostra um artista já entrando na velhice, que não perdeu a inspiração e soube se adaptar a modernidade.

Por Bruno Cavalcanti

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Para Gostar de Rod Stewart.



Pode parecer estranho ter uma coluna sobre um disco do Rod Stewart  solo, porém “ Every Picture Tells A Story” de 1971 é um clássico do rock inglês, que merece um espaço na coleção de álbuns.
O disco é uma compilação de ótimas canções e contém exelentes covers como :” That´s All Rigth “(eternizada pelo rei Elvis),”(Find A) Reason To Believe “de Tim Hardin,” Tomorrow Is Such A Long Time” de Bob Dylan e a melhor cover do álbum “Amazing Grace” uma linda versão de dois minutos, que surpreende. O instrumental do disco é outra maravilha a parte, com um time de músicos de primeira, temos na guitarra o senhor Ron Wood( sim o guitarrista dos Rolling Stones) que toca de maneira única.
Caso você nunca tenha escutado nada do Rod Stewart, ou tenha conhecido por músicas da sua péssima carreira dos anos 80, escute “ Every Picture Tells A Story”,é o tipo de pop /rock inglês dos anos 70, de altissima qualidade...coisa que não é mais feita nos dias de hoje.

Por Bruno Barni

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O Lado Negro de Hollywood

O livro tem duas capas: a vermelha com Robert De Niro e a azul com Peter Fonda.


Peter Biskind, jornalista, é o autor de um dos ( para não dizer o melhor ) livro sobre o cinema de Hollywood da década de 70. “Como a Geração Sexo – Drogas-e- Rock´n´Roll Salvou Hollywood”,lançado em 2009, é uma ótima pedida para quem quer saber mais sobre uma época de ouro que lançou clássicos como : “Taxi Driver”, “O Poderoso Chefão”, “Sem Destino”, dentre tantos outros filmes que marcaram uma era.
O Livro narra os bastidores das produções citadas acima e outras, mas também mostra as brigas entre jovens diretores (como Francis Ford Coppola) , com executivos de grandes estúdios(Warner por exemplo), pelo fato dessas companias não aceitarem novas ideias e de “dar o porder” para o diretor. Várias histórias são contadas por produtores, diretores, executiros, dentre outras pessoas envolvidas no cinema dessa época. Peter Biskind, fez uma (bela) pesquisa de anos, e pegou vários depoimentos, montando uma narrativa que vai direto ao ponto, contando tudo sem censura os bastidores dessa época que seria conhecida “Nova Hollywood”.
Finalizando esse texto, vou listar meus 5 filmes preferidos, cuja às histórias e curiosidades encontran-se nesse livro.

O Poderoso Chefão (1972)
Touro Indomável (1980)
Chinatown (1974)
Star Wars – Episódio IV (1977)
M.A.S.H. (1970)

Por Bruno Barni

terça-feira, 22 de março de 2011

Joy Division para Iniciantes...



Em pleno século 21, com um acervo de músicas disponíveis na vasta internet, muitos jovens desconhecen a importância do Joy Division. Justamente pensando nessas pessoas, o texto a seguir é totalmente voltado a esse público, com intuito de fazer os leitores conhecerem à banda e se aprofundarem mais (pois para os fãs da banda, o quê escreverei a seguir não é nenhuma novidade).
O Joy Division (em português: " Divisão da Alegria", nome baseado em uma ala do campo de concentração nazista, onde prisioneiras judias eram usadas como escravas sexuais por soldados alemães), foramado no final dos anos 70 por : Ian Curtis (vocalista e letrista), Bernard Summer (guitarra), Peter Hook (baixo) e Stephen Morris (bateria). É uma das pioneiras banda da cena "pos-punk/gótica" (que ganharia força nos anos 80, com bandas como The Cure, Echo & The Bunnymen, dentre outras). A banda se tornou cultuada, pelo fato das letras obscuras e depressivas de Ian Curtes, e maior destaque, quando Curtis, cometeu suicídio no dia 18 de maio de 1980, aos 23 anos, nas vésperas da turnê norte-americana, de divulgação do seu segundo trabalho o "Closer".
Lançado em 2006 o livro " Joy Division/New Order - Nada é Mera Coincidência" pela editora LANDY, e escrito por Helena Uehara, é uma ótima dica de leitura, para se conhecer melhor as influências musicais e poéticas de Ian Curtis e da banda, e támbem para entender a importância do grupo para as gerações posteriores ao Joy Division.
Outra dica também (essa valida para os fãs) é a ótima cinebiografia de Ian Curtis, "Control" (Control) lançado em 2008. Tem a direção do estreante Anton Corbjin, e no elenco conta com Sam Riley ( Ian Curtis), Samantha Morton ( Debora). Já destaco que os atores dão um show de interpretação, e Sam Riley, se destaca, pois além de cantar as músicas no filme, ainda faz à dança que Ian fazia (caso não acredite, após ver o filme vá ao site do youtube e tire a prova). Esse filme é essencial para se conhecer melhor, ou (para os fãs) adimirar ainda mais, essa gênial banda do século 20.

Para entender melhor... escute:

“Unknown Pleasures” (1979) – Primeiro disco da banda.
“Closer” (1980) – Segunda e último disco da banda.
“Still” (1981) – Além de ser uma boa coletânea, vale escutar a versão da “Sister Ray” do Velvet Underground.
“The Idiot”(1977) - Iggy Pop – Disco que Ian escutou horas antes de cometer suicídio.

Por Bruno Barni

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Para Assistir no Volume Máximo!



Quando uma banda se apresenta ao vivo, pode ser um show histórico, como uma apresentação medíocre. Mas quando a música se tornou um negócio muito lucrativo, começou a se vender VHS de shows (e agora DVD e Blue-Ray), e muito desses shows são pérolas obrigatórias para se ver e rever inúmeras vezes, como o concerto do Jimi Hendrix no festival Woodstock, uma das apresentações mais importantes da história da música ou o “Aloha from HawaiiSatellite” do Rei Elvis Presley (cujo foi o primeiro show transmitido ao vivo via satélite). Agora vou listar alguns shows, que são obrigatórios serem apreciados e degustados.  


The Grateful Dead Movie” – The Grateful Dead  
“Trilogy” – The Cure
“Concert For George” – Vários
“Full Bluntal Nugity” – Ted Nugent 
 “Rust Never Sleeps” – Neil Young & Crazy Horse 
 “Bridges to Babylon Tour ’97 – ’98: Live in Concert” – The Rolling Stones
“Nothing Ins Easy: Live at the Isle of Wight 1970” – Jethro Tull
“Live at Pompeii” – Pink Floyd
“Unplugged” – Eric Clapton
“California Jam 1974” – Deep Purple
  
    Por Bruno Cavalcanti